quarta-feira, 30 de março de 2011

Cultura Tecnológica Sustentável - Estudo de Caso do Projeto Cognitus na Petrobras

Este livro originou-se da reflexão sobre o uso de novas ferramentas cognitivas como uma resposta da Petrobras ao desenvolvimento e atividades que preservem a natureza e as comunidades da Amazônia. Cultura Tecnológica Sustentável retrata o diálogo transdisciplinar promovido pelos pesquisadores que integram o Projeto Cognitus (Ferramentas Cognitivas para a Amazônia), em curso, no CENPES (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello da Petrobras).
A complexidade da região exige dos pesquisadores novas estratégias, novos jeitos de fazer logística e monitoramento. Dentre as inovações que permeiam o Cognitus, inserem-se experiências que agregam pesquisas de ponta, abrangendo a construção de dezenas de robôs híbridos e a realização de estudos em computação, sensoriamento remoto e bioquímica, incluindo nano e biotecnologia.
Cultura Tecnológica SustentávelO ineditismo do Projeto Cognitus está assentado, em especial, nas pesquisas sobre o padrão de comportamento da natureza, cujas linguagens e pensamentos advertem aos seres humanos que sua missão não é estar sobre as coisas, dominando-as, mas ficar ao seu lado, cuidando delas. Por isso, o livro representa uma oportunidade para se repensar o esgotamento de paradigmas tradicionais na prática de políticas ambientais frente ao surgimento de novos paradigmas científicos, filosóficos e estéticos, pressupostos dos ideais da cultura tecnológica sustentável.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água, BBC revela disparidades para obter recurso no mundo

O acesso à água potável ainda é um desafio diário para grande parte das populações do mundo.
Compiladas pela BBC para o Dia Mundial da Água, nesta terça-feira, imagens mostram as diferenças entre países em que água é um bem facilmente acessível e outros em que conseguir o recurso é uma tarefa arriscada e difícil.
Apesar das inúmeras fontes naturais de água no mundo - rios e lagos, em geleiras e aquíferos, chuva e neve - a quantidade de água que diferentes países conseguem extrair para fornecer a seus cidadãos varia bastante.
Um estudo da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) identificou países em que a demanda por água excede a oferta natural do recurso. Segundo a organização, os países onde isso acontece fazem maior pressão sobre as fontes de água doce.
No topo da lista dos que mais utilizam o recurso está a península árabe, onde a demanda por água doce excede em 500% a disponibilidade na região. Isso significa custos adicionais para que a água seja trazida de fora - por caminhões pipa ou aquedutos, ou através da dessalinização.
Países como o Paquistão, o Uzbequistão e o Tadjiquistão também estão muito próximos de utilizar 100% de sua oferta de água doce, assim como o Irã, que usa 70% de seus recursos hídricos.

EXTRAÇÃO DE ÁGUA PROPORCIONAL A RESERVAS POR PAÍS

 
De acordo com os dados da FAO, o norte da África é outra área sob pressão, em que a Líbia e o Egito particularmente são afetados. A região possui somente metade da água doce que os países consomem. Mas, a maior pressão sobre as fontes de água doce não está necessariamente nos lugares mais secos, mas nas regiões com o maior percentual da população global.
O sul da Ásia, por exemplo, consome quase 57% de sua água doce, mas abriga quase um terço da população mundial. Situações que alterem a distribuição de água nessa região - causadas por mudanças climáticas, pelo aumento do número de terras irrigadas ou pelo aumento do uso geral de água, ameaçam a vida de bilhões. No leste da Ásia o consumo proporcional é menor - os países da região usam em média apenas 20% das suas reservas hídricas. No entanto, um terço da população do mundo vive ali.
O Brasil consome 0,72% da sua água doce renovável ou 331,48 metros cúbicos por habitante a cada ano, segundo a FAO. No entanto, 0,4% são exclusivos para a agricultura.

quinta-feira, 17 de março de 2011

As chances das gerações futuras

No livro A Teia da Vida, de Fritjof Capra, ao discorrer sobre o conceito de ecologia profunda - a concepção que não separa os seres humanos da natureza -, informa que essa definição ganha relevância na nova visão da realidade. De acordo com Capra, "defrontamo-nos  com toda uma série de  problemas globais que estão danificando a biosfera e a vida humana de uma maneira alarmante, e que pode logo se tornar irreversível. Quanto mais estudamos os principais problemas de nossa época, mais somos levados a perceber que eles não podem ser entendidos isoladamente. São problemas sistêmicos, o que significa que estão interligados e são interdependentes.Por isso, o conceito de sustentabilidade adquiriu relevância no movimento ecológico. Ele, em resumo, é o grande desafio do nosso tempo: as chances das gerações futuras".

Bibliografia:

CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. Trad. Newton Roberval Eichemberg; São Paulo:Cultrix-Amana, 2000.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Alternativas ecológicas mais ajustadas na produção

Hoje, uma empresa já pensa em seu passivo ambiental e na forma de como resolvê-lo, fator que pode comprometer seu patrimônio e ser determinante na inviabilidade de sua permanência no mercado na ausência de políticas e ações preventivas. Como se sabe, o valor de uma companhia é mensurado, dentre outras variáveis, em especial pela imagem que a sua marca projeta nos seus públicos. Em plena era dos ativos intangíveis, a marca passa a representar um dos bens mais preciosos para as empresas, não importando apenas o produto em si, mas a totalidade das percepções, crenças, experiências e sentimentos do consumidor. Este quadro sinaliza a busca de novas alternativas ecologicamente mais ajustadas na produção, por parte das corporações, no âmbito das demandas da gestão social e ambiental responsável.